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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Erros, acertos, bagunça e esperança

Oi blog! Sinto que faz muito tempo que não escrevo aqui de verdade, na caixa do blogger e tal. Sei lá, tava com saudades. E não sei se tinha algo muito importante a dizer ou ao menos sabia o que escrever. Parece que a minha vida está de cabeça para baixo de vários aspectos. Não sei explicar, mas eu posso tentar, serve?
Esse ano as coisas parecem ter mudado pra caramba, a Nádia foi embora, a Amanda se mudou pra Brasília, a minha tia se mudou para o Rio, meu primo se casou, a escola prosseguiu de maneira desejeitada e eu fiquei confusa. Acho que deixei tudo me afetar de maneira monstruosa sabe? No começo fiquei meio deprimida, cheia de angústias. Depois tentei lidar com tudo de frente e não digo que funcionou 100%. Apesar de eu estar melhor comigo mesma, minhas amigas serem um máximo e tudo, eu ainda estou devendo nota na escola E brigando com os meus pais sobre isso. Só que eu sempre me dei bem com eles, e quando a gente discute por causa de nota, me lembra o meu irmão no ano passado aos trancos e barrancos e não quero ser como ele nisso. Ao mesmo tempo, parece que eu estou muito parecida com ele na minha idade, o que é assustador.
Em todo caso, estou tentando dar um jeito. Combinando de sair com as minhas amigas já que me sinto bem com elas, aceitando a recuperação e estudando, me organizando um pouquinho. E voltando a ler. Nem preciso descrever como é bom voltar as raízes da leitura... Nesse meio tempo (já que estou te atualizando blog), conheci pessoas novas que fizeram bem e mal para mim ao mesmo tempo. Por quê? Ah, eu gosto dessas pessoas, mas tudo parece complicado. Algo que me dá nos nervos porque nas férias fiz um pacto comigo mesma que tudo é simples e nós que complicamos. Tenso, eu sei.
Quanto ao resto, eu vi um filme muito bom em julho: Soul Surfer. E li Glimmerglass nesses últimos dias. A única coisa que não deixei de fazer foi baixar aquela tonelada de música habitual. Descobri o Jason Reeves, amei! E sabe do que mais? Descobri que adoro horóscopo... Medo. E que eu aprendi a viver bem sozinha. Medo, demais. Outra coisa, eu continuo tentando descobrir porque eu vivo dando tanto crédito pras pessoas, elas nem merecem! Droga, isso me irrita muito.
Aqui vão umas músicas como sempre:

*Save my heart - Jason Reeves
*Always want more - Jason Reeves
*Cheers - Rihanna
*SkyScraper - Demi Lovato
*All About Us - He is We
*Set fire to the rain - Adele

Acho que é isso, foi bom falar com você de novo, blog
Bjs!

sábado, 6 de agosto de 2011

Como você constrói a sua personalidade?

Outro dia eu estava pensando porque eu tenho um trabalho enorme em me explicar pros outros, porque eu falo demais ao invés de ser direta; porque eu me importo além da conta com as pessoas em pouco tempo; porque eu mudo tanto; porque eu persisto tanto com algumas coisas, mas eu desisto tão fácil de outras. E por aí vai.


Existem inúmeras tentativas de explicar as nossas características: horóscopo (e já vou avisando que eu já li o meu cem vezes), cartomante, as letras do seu nome, o significado dele, enfim. E no final, como podemos diferenciar o errado do certo? Talvez o ser humano só crie tudo isso para tentar descobrir um pouco mais de si mesmo.Em minha opinião, a gente nunca sabe tudo sobre si mesmo. Tenho uma teoria que ao longo da vida, vamos montando quem somos e por fim descobrindo cada pedacinho da nossa pessoa. Talvez seja verdade, talvez não. Nunca disse que era especialista nesse assunto.


Só que a personalidade das pessoas sempre foi algo que me fascinou. Como elas podem ser tão diferentes uma das outras. Algumas são impacientes enquanto outras são super pacientes; tem aquelas que podem ser tão sensíveis e caridosas que parecem não existir; o tipo de pessoa que carrega em si mesma aquela habilidade de ser teimosa que só; aquele ser que é sarcástico e irônico desde que nasceu. O mundo é cheio de diferenças. Magníficas.


O ponto é que ninguém sabe como constrói a personalidade. Se pegamos da mãe, do pai, do tio, do amigo, da professora de história, do filme que marcou a sua vida. Ou se é simplesmente o fato de convivermos com todos eles e carregarmos um pouco de todos. Nunca soube por que sou do jeito que sou, mas sei que sou muito mais do que todos que carrego, sou quem eu ainda vou carregar. Sei que a minha personalidade ainda vai mudar, mas também sei que vou continuar sendo a mesma. Vai saber.