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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bipolaridade do ser humano

Não tô falando daquela bipolaridade de doença. Tô falando daquela que caracteriza o ser humano como o que ele realmente é: instável. Atire a primeira pedra quem nunca mudou de humor em menos de cinco minutos. Duvido que exista uma pessoa (tirando quem acaba de nascer) que jamais foi feliz num dia e miserável no outro. É assim, a gente muda. A gente curte, descurte, ama, desama, fala e desfala. A gente ri e chora. Compra e quer devolver. Abraça e se afasta. Não tem como evitar: somos humanos. Somos pessoas que tem sentimentos e uma cabeça totalmente fora de controle. Eu sei que dizem que nós podemos nos controlar se quisermos, se respirarmos fundo ou se contarmos até dez. Sinceramente? Mentira. Não se desliga emoções nem pensamentos. A vida funciona do seu jeito e mudá-la é um tanto... Impossível. Sendo assim, viva. Viva a bipolaridade do ser humano.

domingo, 11 de setembro de 2011

Cheers

Oi blog! Tudo bem? Eu vou bem, eu acho. Digo, faz um tempo que estou até que na paz. Sem mil preocupações, sem repassar mil detalhes de momentos ruins, sem raiva, só de boa com a vida. Uma raridade, vamos comentar... Em todo caso, eu resolvi compartilhar com você, quem já me acompanhou durante todos os momentos importantes! Já que eu sei bem como é só acompanhar a pessoa pra coisas ruins e daí não ficar sabendo das boas. Ninguém merece, viu.
Ultimamente eu tenho lido bastante, saído um pouco mais do que o normal (thank god!) e me divertido, posso assim dizer. Essa semana eu fui dormir na casa de uma amiga, almocei com um amigo, cozinhei com outra amiga, e fui ao cinema com uns amigos. Foi demais. Também vi filmes em casa, assisti partidas de torneio de tênis e baixei novas músicas. Ah, não posso esquecer: fui duas vezes à livraria da vila! hehehe
Ah, blog, só estou feliz! E sabe do que mais? Não estou gostando de ninguém! Eu sei que é bom ter alguém e tals, mas eu só estou contente em estar solteira E sem ficar sonhando naquela pessoa especial. É tão mais tranquilo! Sério, sem precisar ficar checando mensagem de cinco em cinco minutos, sem músicas românticas para eu me relacionar porque eu estou apaixonada, enfim. Tudo tão... peaceful. Ao invés disso, tenho andado leve na rua, escutado músicas dançantes e sonhado alto. Adoro.
Bom, acho que era isso, blog. Obrigada por me escutar, sempre! Beijos :]

*músicas para ouvir:

Hair - Lady Gaga
That don't impress me much - Shania Twain
Barefoot Blue Jean Night - Jake Owen
Robot - 3Oh!3
All About Us (não resisti uma música fofinha) - He is We
Galaxies - Owl city

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aflições bobas

As vezes eu me pego pensando como todas as minhas aflições e medos são tipicamente adolescentes: crises existenciais, discussões com os pais, mudanças de humor, medo do amanhã, vontade de ser amada, viajadas da mente, confusões com amigos, por aí vai. Ao ver de um adulto, aquilo que me faz suar, gritar e reclamar é normal. E, ainda por cima, é super "óbvio" que vai passar. Pode até passar, já que tudo passa até uva passa (desculpa, não resisti :P). Mas, não sou obrigada a dizer que adoro cada momento disso porque é meio exaustante. Não consigo parar de dar voltas e voltas na minha cabeça, e juro que nunca tentei tanto parar de pensar na minha vida. Eu sei que é impossível, mas não meço esforços parar conseguir tal feito toda noite antes de ir dormir. Só que no final, não tem outra saída né, acabo tendo que me concentrar para pensar em algo menos torturante. Tá, blog, você deve tar pensando, qual é o problema da minha dona? Vai saber, blog. Quem me dera saber o que tem de errado para conseguir concertar, seguir em frente e continuar. Infelizmente, me apego tanto a tudo! São problemas, são pessoas, qualquer coisa: eu me apego. Talvez seja essa uma grande parte de que eu sou e pronto. Só que muitas vezes, acabo ficando muito mais afetada por essa minha característica maluca que penso que vou ficar lélé da cuca. Em todo caso, não vim aqui para falar disso. Eu só queria escrever que eu sei que vai passar, eu sei que estou passando pela época melodramática da minha vida, mas eu ainda acho tudo isso bobo. De vez em quando eu me coloco no lugar de um adulto e penso: poxa,que besteira. Ficar perdendo meu tempo com cada coisa que pelo amor. Tudo faz parte, dizem. Ok, mas eu ainda gostaria de não ficar nervosa porque um menino lindo me olhou no corredor,ou neurótica porque não responderam a minha mensagem, não passar horas repassando cada detalhe de coisas desagradáveis, e definitivamente não passar minutos me desagastando para escrever esse texto.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Escolhas e democracia

Oi blog! Mais uma vez escrevo na caixa de texto, sem rascunho, ensaios ou que seja. Só eu. O problema é que "só" eu já é mais do que suficiente, a quantidade de palavras que escrevo já deve ter deixar meio tonto. Em todo caso, vou começar.
Hoje eu descobri que um amigo meu é gay. Não gosto muito dessa palavra, acho meio prejurativa. Sei lá, como a nossa sociedade (estou generalizando mesmo) é bem preconceituosa em relação a essa opção sexual, a vejo como parte desse clubinho que não quero participar. Enfim. Esse cara, eu conheci melhor nessas férias e me "apaixonei" (não naquele sentido) por seu jeito de ser: engraçado, sarcástico, paciente, doce. Saímos algumas vezes, o que foi uma conquista para mim, que nunca tinha tido a coragem de chamar um menino para almoçar (sem ser uns de infância). A coisa que mais me atraiu nele foi o fato de e não gostar dele mais do que como amigo. Só porque ele me trata bem, não quer dizer que devo começar os planos pro nosso casamento.
Contei para algumas pessoas sobre ele e tudo. Não demorou: todo mundo achava que eu gostava dele e vice-versa. Sinceramente? Não tive tempo para decidir, acho. Se eu senti algo mais ou não, quero dizer. Ele é legal? Sim. Agradável? Sim. Mas até aí, amigos são assim. Por toda a pressão que senti em cima de mim, algumas horas pensei que tinha aquela caidinha e tal. Grande confusão, eu sei. Ainda bem que não cheguei ao ponto da quedona, porque aí seria ruim.
Felizmente, não tenho absolutamente nada contra homossexuais. A orientação de cada um não define a pessoa como um todo, oras. Só porque eu gosto de sorvete, eu devo ser colocada como aquela que gosta de sorvete? Até parece. E, (embora sempre me falem que essa expressão a seguir anula tudo) na minha opinião, o mesmo ocorre no caso desse grupo. Conheço outros, convivo/convivi com outros e nossa, não acho nada demais. Mesmo. São seres humanos com sentimentos, totalmente "normais" (se é que a normalidade existe, mas aí fica pra outro post), simpáticos.
Sendo assim, eu queria dizer que tudo bem ser diferente. Todos somos. E que nem eu ouvi em um filme "anyway, he is white, not a marcian, we are not a pure race". Isso se a aplica e tudo que hoje o nosso mundo AINDA não entende. Cadê a nossa liberdade de escolher? E ainda dizer que vivemos em o que mesmo? Democracia. Ah, tá.

domingo, 4 de setembro de 2011

Bela contradição

Estou lendo um livro chamado Feliz por nada, da Martha Medeiros. Nem preciso dizer que cada crônica, cada página, eu devoro. Todos os seus pontos de vista, suas opiniões, seus modos, suas manias, batem com os meus. Parece que somos amigas mesmo não nos conhecendo. Estranho, eu sei. Mas, embora eu compartilhe muitas das suas colocações, teve uma delas que não parou de me atazanar desde o momento em que eu li. A autora escreve que ser adulto é parar de reclamar, parar de julgar os outros, entre outras coisas e se divertir. Ponto. No entanto, como fazer isso? Como parar de reclamar para sempre? Como evitar o julgamento constante que paira sobre nossas cabeças? Se eu não me engano, não conseguimos desligar os pensamentos, por mais bizarros e contraditórios que sejam. Ao longo do livro, Martha também fala sobre assuntos polêmicos e da dia a dia como felicidade, casamento, trabalho, preconceito, tudo. E toda vez que termino de ler uma crônica, pronto, minha cabeça se enche de mais um milhão de pensamentos. Felicidade, por exemplo: não entendo porque vive aparecendo em livro, jornal, TV. (eu me inclúo no grupo das pessoas que tentaram explicar o que era através da escrita...) Caramba, desde quando se tornou possível explicar a felicidade? Não é possível, quanto mais lemos Itálicosobre o assunto, ouvimos sobre ele, mais incógnitas vêem a cabeça da gente. Então, céus, o que é a felicidade? Como atinge-se? Eu ainda não sei, a Martha não sabe (já virei íntima a chamando pelo primeiro nome) e duvido que as pessoas andem por aí o tempo inteiro felizes ou completamente contentes com o conceito que tem de felicidade. Mais uma vez minha linha de raciocínio deu um loop e voltou pro mesmo lugar. Esse livro é o máximo e me deu muito o que pensar em escrever. Pelo menos estou no caminho certo, já que quero ser escritora :P