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terça-feira, 12 de julho de 2011

Saudade

No momento o que eu sinto é saudade. Saudade de pessoas que estão perto ou longe. De repente me vem uma onda de sentimentos que machucam e me deixam aflita. É como se tudo estivesse acabando (talvez porque, em parte, está) e eu não possa fazer nada em relação a isso. Dizem que as pessoas tem almas gêmeas. Posso ser sincera? Eu não acredito muito nisso. Só que as vezes trombamos com algumas que nos fazem pensar que isso realmente existe. Aquela sensação de ser entendida, ouvida e querida é imbatível. E o que eu mais gosto é que ela não se desfaz com a distância. Uma vez eu li que não é preciso estar perto fisicamente para amar. Isso é verdade: podemos estar tão longe fisicamente e tão perto emocionalmente! O negócio é que a vida é estranha. Temos momentos tão tristes e melancólicos e outros tão alegres e animados. Talvez seja tudo parte de um teste bizarro que temos que passar para aprender a lidar com sentimentos totalmente inadequados ou bem vindos. Só que de todos que sentimos, acredito que saudades é um dos que mais dói. Sabe por quê? É a confirmação de que aqueles ou aquilo que se ama está longe ou se foi. Aposto que existem inúmeras interpretações sobre ela, só que também acho que nunca deixa de estar presente. O fato é que não devemos nos prender ao passado de forma tão pesada. Só que na vida esbarramos em poucas coisas boas e que valem a pena. E eu acabo julgando extremamente complicado se desapegar e não ligar para o que importou de verdade. Não digo que a saudades é a base para o presente e que devamos depender nela, só o quanto ela importa e muitas vezes não vai embora.

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