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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Escolhas e democracia

Oi blog! Mais uma vez escrevo na caixa de texto, sem rascunho, ensaios ou que seja. Só eu. O problema é que "só" eu já é mais do que suficiente, a quantidade de palavras que escrevo já deve ter deixar meio tonto. Em todo caso, vou começar.
Hoje eu descobri que um amigo meu é gay. Não gosto muito dessa palavra, acho meio prejurativa. Sei lá, como a nossa sociedade (estou generalizando mesmo) é bem preconceituosa em relação a essa opção sexual, a vejo como parte desse clubinho que não quero participar. Enfim. Esse cara, eu conheci melhor nessas férias e me "apaixonei" (não naquele sentido) por seu jeito de ser: engraçado, sarcástico, paciente, doce. Saímos algumas vezes, o que foi uma conquista para mim, que nunca tinha tido a coragem de chamar um menino para almoçar (sem ser uns de infância). A coisa que mais me atraiu nele foi o fato de e não gostar dele mais do que como amigo. Só porque ele me trata bem, não quer dizer que devo começar os planos pro nosso casamento.
Contei para algumas pessoas sobre ele e tudo. Não demorou: todo mundo achava que eu gostava dele e vice-versa. Sinceramente? Não tive tempo para decidir, acho. Se eu senti algo mais ou não, quero dizer. Ele é legal? Sim. Agradável? Sim. Mas até aí, amigos são assim. Por toda a pressão que senti em cima de mim, algumas horas pensei que tinha aquela caidinha e tal. Grande confusão, eu sei. Ainda bem que não cheguei ao ponto da quedona, porque aí seria ruim.
Felizmente, não tenho absolutamente nada contra homossexuais. A orientação de cada um não define a pessoa como um todo, oras. Só porque eu gosto de sorvete, eu devo ser colocada como aquela que gosta de sorvete? Até parece. E, (embora sempre me falem que essa expressão a seguir anula tudo) na minha opinião, o mesmo ocorre no caso desse grupo. Conheço outros, convivo/convivi com outros e nossa, não acho nada demais. Mesmo. São seres humanos com sentimentos, totalmente "normais" (se é que a normalidade existe, mas aí fica pra outro post), simpáticos.
Sendo assim, eu queria dizer que tudo bem ser diferente. Todos somos. E que nem eu ouvi em um filme "anyway, he is white, not a marcian, we are not a pure race". Isso se a aplica e tudo que hoje o nosso mundo AINDA não entende. Cadê a nossa liberdade de escolher? E ainda dizer que vivemos em o que mesmo? Democracia. Ah, tá.

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